Um dos alvos do feminismo é a destruição do casamento. Segundo as feministas, o casamento existe para beneficiar o homem, pois nele o homem obtém o controle sobre as mulheres. Portanto, a extinção do casamento é uma condição necessária para a liberação das mulheres. Desde a ascensão do feminismo radical, nas décadas de 60 e 70, o papel do "chefe de família" mudou radicalmente. Com a bandeira da igualdade sexual, homem e mulher deveriam dividir igualmente seus espaços na família e na sociedade. Mas na prática, os homens se tornaram supérfluos no lar e potenciais agressores das mulheres e crianças. Ou seja, homens são os vilões na unidade familiar, uma ameaça às mulheres e crianças.
A propaganda do Boticário para o dia dos namorados deste ano não veio com casais homossexuais, mas foi igualmente perversa e ofensiva. Uma mulher oferta a um homem desconhecido um perfume, que ao abrir a embalagem "taca-lhe" um beijo escandaloso com duração de alguns segundos, o suficiente para fazer-nos baixar a cabeça e corar de vergonha. Depois do beijo, eles se apresentam um ao outro. A mensagem? Intimidade sexual com desconhecidos é normal e boa.
Cada vez mais me espanto com o conteúdo ideológico sexual pervertido que carregam as campanhas publicitárias. Empresas de construção exibem comerciais enaltecendo o feminismo, empresas de cosméticos louvam a imoralidade e perversão sexual, pastas de dentes exploram conteúdo pornográfico... E assim seguem as propagandas fisgando seus "peixes" ao propor que o objetivo da vida é a satisfação pessoal pelos meios materiais e do prazer sexual.
Elas se propõem a responder perguntas morais e querem satisfazer ânsias da alma que somente o Evangelho pode responder. Pintam um cenário de satisfação e euforia ao praticar atos libidinosos, vida próspera e feliz para os que satisfazem desejos consumistas. Mas na verdade, tudo não passa de mensagens mentirosas que mostradas repetidas vezes, fixarão nas mentes e assim tentarão roubar-nos os valores, as crenças, os modos de vida que se mostraram eficazes no decorrer das civilizações ao longo da história.