Feministas não são mulheres, se querem saber

10:29:00


Hoje eu recebi esse jornal "Brasil de Fato", de distribuição gratuita. É uma edição especial pelo dia da mulher. E, no editorial, estava o texto destacado abaixo.

A jornalista, coitada, talvez até alérgica a flores e a chocolates, começa já reclamando da delicadeza com que tratam o dia das mulheres. "Nada de flores e chocolates! Queremos igualdade, não flores!", grita. A pobre feminista esqueceu que lutar a favor das mulheres é lutar por um grupo de seres delicados, cheio de afetos e que gosta de flores e chocolates! Mas ela é feminista e não gosta disso. Segue dizendo que quer igualdade acima de tudo, nem mais nem menos, como sugere a manchete da capa. Salário igual, espaço público igual, trabalho doméstico dividido meio a meio com o homem e responsabilidade com filhos idem.

Depois (no número 2), grita dizendo que devemos lutar contra a Reforma da Previdência, porque ela "despreza as diferenças de gênero, de raça e da desigualdade social". Peraí: diferenças de gênero? E tem isso? Mas elas não queriam igualdade, nem mais nem menos? Se somos iguais, porque temos que ser diferentes na previdência? Mais uma vez está claro que o feminismo amputa uma parte do juízo dessas coitadas. As diferenças existem sim, e são baseadas no sexo, sim senhora! Mulher é mais frágil, tem mudanças hormonais ao longo da vida, experimenta mudanças radicais na maternidade, e por isso, precisa de mais tempo em casa. Só podemos pensar em previdência justa se considerarmos isso! Mas considerar esses pontos é entender também as diferenças salariais, o espaço a menos na política e a maior dedicação às demandas do lar. Isso é ser justo, se querem de fato ser. Poderemos avançar nessas questões DESTE QUE atentemos para a condição biológica natural que nos fez mulheres. E talvez, as vantagens nos venham não necessariamente como resultado do nosso trabalho, mas como resultado do trabalho do nosso marido. Mais vantagens para os homens casados! Mais vantagens para os pais de muitos filhos! Mais empregos para eles, estabilidade, garantias! São essas as verdadeiras bandeiras que nos ajudam a sermos mais mulheres e que respeitam nossa condição natural. Mas elas são feministas. Não entendem isso.

Por fim, conclui: "pelo fim da violência contra as mulheres! Pela legalização do aborto! Por mais drogas!". Ou seja, "não toque na mulher, mas deixem que elas matem seus bebês legalmente. E, ainda, por mais maconha, crack, bebida". Alguma dúvida da insanidade dessas pobres feministas?

Eu pergunto: elas lutam PELAS MULHERES? Não, não lutam. Elas lutam pelas lésbicas, pelas bissexuais, pelos trans e afins. Lutam pelos assassinos, pelos adúlteros e pelos viciados. Elas lutam por salários sem trabalhos, por liberação sexual sem responsabilidade. Elas lutam pela extinção da sociedade. Elas lutam por elas mesmas, em defesa de um estilo de vida que elas escolheram e que não representa a maioria das mulheres do planeta. Um estilo de vida permissivo e degradado.

Eu só quero dizer uma coisa: somos mulheres e não precisamos de vocês, feministas. Deixem de usar nossos nomes! Respeitem-nos! Mostrem a cara de vocês tal como é e sejam honestas. Vocês são feministas e não mulheres. Vamos dar um basta nisso. Somos mulheres e queremos ser respeitadas.

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