Tenho umas manias estranhas. Uma delas é achar que o fim está próximo e que algo muito ruim está por acontecer. Penso sempre que minha vida é como a luz de uma vela que oscila entre pontos fortes de luz e escuridão e que o vento pode soprar forte a qualquer momento. Por isso, sempre agradeço a Deus pela vida e pela saúde. Não sei quanto tempo vou viver assim e por isso sinto que devo viver de uma forma a não satisfazer os meus desejos, mas viver para tornar a vida dos que me cercam mais cheia de vida, pois assim como eu penso que estou por um fio, penso que os que me amam também estão. Penso em como será ruim minha vida sem eles...
Minha caçula, quando quer me agradar, traz o melhor que tem para me presentear: suas bonecas. Dia desses ela trouxe uma boneca, toda feliz. E perguntou-me:
- Mamãe, gostou da boneca?
- Sim! - respondi.
- Então vou pegar outra.
Em sua mente infantil, quanto mais boneca me desse, mais feliz ficaria. Eu lhe disse:
- Não precisa, filha. Eu já tenho você! Você é o meu maior e melhor presente.
Se pensamos que podemos fazer a obra do Senhor do jeito do mundo, como se as armas mundanas fossem adequadas, então estamos subestimando de forma drástica a natureza da batalha. Pois a verdadeira batalha não está no mundo visÃvel, mas primariamente no mundo invisÃvel. A batalha não é "contra carne e sangue", diz Paulo (Ef 6.12). Se tentarmos lutar na carne, estaremos lutando com oponente imaginário. O simples ativismo ocasiona resultados que parecem impressivos aos que se sentam na cadeira do naturalista, cujo único quadro de referência é o mundo visÃvel. Mas não serão os resultados que o Senhor quer.
Vamos ver se conseguimos entender! Juntos podemos raciocinar pela verdade.
Quem me ver defendendo certas posições da mulher no casamento e na sociedade pode me julgar como uma oprimida esposa, com um marido ciumento que me limita a vida dentro de quatro paredes. Pode achar que tive um pai opressor, que me restringia a liberdade e por não ter experimentado a verdadeira liberdade de uma mulher moderna, limito-me a advogar em causa própria.
Mas não é assim. A verdade é que o amor nunca brota de relações onde a liberdade foi destruÃda. Como poderia amar e defender pessoas que restringem meus pensamentos e minha razão, se são eles que me fazem ser livres até para dizer publicamente o que sinto aqui dentro?
Não há amor na violação da liberdade. Por que você acha que Deus fez o homem livre para escolher obedecê-Lo e amá-Lo? Não seria muito mais fácil programar Adão e Eva para que fizessem o que Ele desejava? Mas, por que a opção?
Ele nos fez diferentes dos animais e de toda a criação. Ele desejava mais de nós. Queria um ser semelhante a Ele mesmo, com razão, consciência e que pudesse assim, adorá-Lo livremente. O Seu EspÃrito age em nosso entendimento convencendo-nos, mas nós operamos nossas faculdades mentais para servi-Lo de todo entendimento, força, coração e vontade. "Ele ganha nossos corações pela revelação da verdade em amor e nos dá a liberdade de tirarmos nossas próprias conclusões", como disse Jennings. A lei da liberdade é um dos fundamentos principais do governo de Deus. Ele deseja liberdade e individualidade de suas criaturas inteligentes. É assim o amor. O amor requer liberdade.
In
criação de filhos,
emoções
O que acontece no cérebro de uma mulher quando ela se torna uma mãe
Da alegria e do apego à ansiedade e à proteção, o comportamento maternal começa com reações bioquÃmicas.
A artista Sarah Walker me disse uma vez que tornar-se mãe é como descobrir a existência de um novo e estranho quarto na casa onde vive. Eu sempre gostei de descrição de Walker porque é mais precisa do que a abreviação que a maioria das pessoas usa para a vida com um recém-nascido: tudo muda.
Muitas coisas de fato mudam, é claro, mas para as novas mães algumas das diferenças mais claras são também as mais Ãntimas: as alterações emocionais. E, ao que parece, também são em grande parte neurológicas.
Mesmo antes de uma mulher dar à luz, a gravidez mexe com a própria estrutura de seu cérebro, como me disseram vários neurologistas. Após séculos de observação das mudanças comportamentais em mães de primeira viagem, apenas recentemente os cientistas estão começando, definitivamente, a ligar a maneira como uma mulher age, com o que está acontecendo em seu córtex pré-frontal, no mesencéfalo, nos lobos parietais, e em outros lugares. A substância cinzenta torna-se mais concentrada. A atividade aumenta nas regiões que controlam a empatia, a ansiedade e a interação social. No nÃvel mais básico, essas mudanças, motivadas por uma inundação de hormônios durante a gravidez e no perÃodo pós-parto, ajudam a mamãe a sentir-se atraÃda pelo seu bebê. Em outras palavras, os sentimentos maternos de sublime amor, de proteção feroz e de preocupação constante começam com reações no cérebro.
Mapear o cérebro materno é também, para muitos cientistas, a chave para entender por que tantas mamães experimentam uma grave ansiedade e depressão. Uma em cada seis mulheres sofre de depressão pós-parto, e muitas outras desenvolvem comportamentos compulsivos como lavar as mãos constantemente e verificar muitas vezes se o bebê está respirando.
"Isso é o que chamamos de um aspecto parecido com os comportamentos obsessivos compulsivos durante os primeiros meses, após a chegada do bebê", disse o pesquisador de cérebro materno Pilyoung Kim. "As mães relatam nÃveis muito altos de padrões de pensamentos sobre situações que elas não podem controlar. Elas estão constantemente pensando no bebê. Está saudável? Doente? Cheio?"
"Em mães de primeira viagem, há mudanças em muitas áreas do cérebro," Kim continuou. "Há um crescimento das regiões cerebrais que cuidam da emoção, das relacionadas com a empatia, e também daquelas que chamamos de motivação materna - e eu acho que esta região poderia ser, em grande parte, relacionada com os comportamentos obsessivos compulsivos maternais. Em animais e em seres humanos, durante o perÃodo pós-parto, há um enorme desejo de cuidar de seu próprio filho".
Há várias regiões interconectadas do cérebro que guiam os comportamentos e humor maternais.
Um interesse particular dos pesquisadores é a área cerebral chamada amÃgdala, que ajuda no processo da memória e dirige reações emocionais como medo, ansiedade e agressividade.
A artista Sarah Walker me disse uma vez que tornar-se mãe é como descobrir a existência de um novo e estranho quarto na casa onde vive. Eu sempre gostei de descrição de Walker porque é mais precisa do que a abreviação que a maioria das pessoas usa para a vida com um recém-nascido: tudo muda.
Muitas coisas de fato mudam, é claro, mas para as novas mães algumas das diferenças mais claras são também as mais Ãntimas: as alterações emocionais. E, ao que parece, também são em grande parte neurológicas.
Mesmo antes de uma mulher dar à luz, a gravidez mexe com a própria estrutura de seu cérebro, como me disseram vários neurologistas. Após séculos de observação das mudanças comportamentais em mães de primeira viagem, apenas recentemente os cientistas estão começando, definitivamente, a ligar a maneira como uma mulher age, com o que está acontecendo em seu córtex pré-frontal, no mesencéfalo, nos lobos parietais, e em outros lugares. A substância cinzenta torna-se mais concentrada. A atividade aumenta nas regiões que controlam a empatia, a ansiedade e a interação social. No nÃvel mais básico, essas mudanças, motivadas por uma inundação de hormônios durante a gravidez e no perÃodo pós-parto, ajudam a mamãe a sentir-se atraÃda pelo seu bebê. Em outras palavras, os sentimentos maternos de sublime amor, de proteção feroz e de preocupação constante começam com reações no cérebro.
Mapear o cérebro materno é também, para muitos cientistas, a chave para entender por que tantas mamães experimentam uma grave ansiedade e depressão. Uma em cada seis mulheres sofre de depressão pós-parto, e muitas outras desenvolvem comportamentos compulsivos como lavar as mãos constantemente e verificar muitas vezes se o bebê está respirando.
"Isso é o que chamamos de um aspecto parecido com os comportamentos obsessivos compulsivos durante os primeiros meses, após a chegada do bebê", disse o pesquisador de cérebro materno Pilyoung Kim. "As mães relatam nÃveis muito altos de padrões de pensamentos sobre situações que elas não podem controlar. Elas estão constantemente pensando no bebê. Está saudável? Doente? Cheio?"
Os cientistas rastrearam diferenças na atividade cerebral
as mulheres ao olhar fotos de seus próprios bebês e
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"Em mães de primeira viagem, há mudanças em muitas áreas do cérebro," Kim continuou. "Há um crescimento das regiões cerebrais que cuidam da emoção, das relacionadas com a empatia, e também daquelas que chamamos de motivação materna - e eu acho que esta região poderia ser, em grande parte, relacionada com os comportamentos obsessivos compulsivos maternais. Em animais e em seres humanos, durante o perÃodo pós-parto, há um enorme desejo de cuidar de seu próprio filho".
Há várias regiões interconectadas do cérebro que guiam os comportamentos e humor maternais.
Um interesse particular dos pesquisadores é a área cerebral chamada amÃgdala, que ajuda no processo da memória e dirige reações emocionais como medo, ansiedade e agressividade.