Dia 16 completei 17 anos que casei e uma palavra cobre toda esta vida juntos: AMOR. Os anos passam, a tonicidade de minha pele e a agilidade de minha mente também, mas, a despeito disso, o amor de Luciano por mim cresce cada vez mais firme e vigoroso.
Ele é gentil, totalmente amável. Ele não me deixa sozinha cuidando de tudo. Ele é cuidadoso em suas palavras e generoso em seus atos de amor. Ele sabe que sou sensível e que não gosto de relacionamentos frios, por isso mantém aceso aquele calor de recém-casado. Ele compartilha comigo suas decisões, me torna importante todas as vezes que divide comigo seus planos, seus desafios. Ele conta com meus conselhos e ouve cada sugestão minha. Ao casar-se comigo, ele acreditou que eu era digna de sua vida.
É muito fácil amá-lo. Minha feminilidade mais nobre foi construída pelas próprias mãos dele todas as vezes que suportou todas as coisas por mim. Sim, ele é digno de receber minha submissão, todo amor confiante que pus aos seus pés. Já me disseram, certa vez, que o casamento tirou de mim a capacidade de desenvolvimento das habilidades pessoais, que limitou meu horizonte. É verdade que coloquei no altar do casamento todas as minhas esperanças e medos, todas as possibilidades de alegria ou tristeza, toda capacidade de desenvolvimento, todos os interesses ternos e sagrados. Mas é mais verdade ainda que ele fez de tudo isso sua mais sublime missão, empenhando todas as suas forças para tornar a minha vida feliz, nobre e abençoada.
Luciano, você é a força que me abriga, a vida que edifica a minha. Dentro das nossas portas, seu amor é como o sol e o orvalho que fazem desabrochar minha maior beleza. Foi o lar que você me deu que despertou meus maiores talentos, minhas mais altas capacidades, minha força insuspeitada.
Mas o que para mim tem maior valor é que seu amor entra comigo em todas as experiências sagradas. Nós ocupamos o mesmo lugar como herdeiros da mesma graça. Unidos na mesma fé, misturando nosso amor mútuo ao amor de Deus, sei que seremos unidos para sempre no céu em comunhão eterna. Nosso amor irá além do vale das sombras; ele está firmado no Deus eterno que nunca passará.
Feliz 17 anos! Eu te amo ❤️
Cada filho tem uma história e sua começou com as flores. Quando soube que teria outra menina, pensei: "Deus plantou mais uma flor no jardim da minha vida!" Coloquei-as nas lembrancinhas da maternidade, enfeitei teus aniversários com elas. E, sabe, Lalasinha, você é minha flor que desabrochou no último momento de minha vida fecunda e a encheu com um doce perfume.
Você foi minha companheirinha nos dias mais difíceis. Você andou comigo, foi à igreja, fez compras, foi ao parque, a médicos, a reuniões. Acompanhou-me no corre-corre da vida escolar dos seus irmãos, mas nunca vivenciou um dia sequer nela. Você foi a menina da minha mais firme convicção, a concretização de desejos latentes da minha alma adormecidos pelos temores de uma vida imatura. Com você, aperfeiçoei os métodos, experimentei exercer a maternidade em paz, enfrentei desafios sem frio na barriga, sorri, chorei, vivi sem temer o mal.
Com você também vivi meus dias mais escuros; eu e você, sozinhas. Você foi testemunha do maior livramento de minha vida, e, como aquele anjo, não me deixou só. Naquele dia, não sei, talvez você tenha dado a mão a ele, tenha sido passageira do carro que ele conduziu, tenha sido tomada no seu colo para alcançar o número do nosso apartamento no elevador. Sim, foi tão especial aquele dia que você saiu sorrindo a brincar, enquanto eu deitei ali, amparada pelo cuidado de Deus.
Você é aquela que arranca as rosas do caminho para me ver feliz, é aquela que topa qualquer aventura, que guarda as palavras para me encantar com sua memória, que pensa e escreve, que converte em música tudo o que ouve. Você é a minha cópia bonita, minha infância revivida, meu tesourinho de inestimável valor. Você é minha morena, minha neguinha, minha Naná.
Eu quero, Lalá, que estes anos passem mais devagar, mas, ao mesmo tempo, quero te ver crescer para ter de você outra bebê e poder lembrar de tudo o que vivi nestes 10 anos. Você transborda tanta vida que me deixa assim: anelante pelo entardecer da minha vida. Eu sei que minhas noites serão brilhantes se você estiver ali, segurando minha velha mão, como fazia na infância.
Então cresce, Lalá! Cresce para eu viver com você as realizações dos planos de Deus, para experimentar novos amores, vencer outras dores. Mas não precisa ser rápida demais. Caminha no presente, não esquecendo do passado. Não corre, porque correr não vai te garantir o prêmio, muito menos a força, a vitória. Vai com calma e confie que o Senhor caminha contigo, segurando em tuas mãos, e envia o Seu anjo para te guardar.
Guarda aquelas palavras que coloquei na tua mente, retém a verdade e converte tudo em amor, em contentamento e em gratidão. Deus vai te levar por caminhos desconhecidos, fará dessa tua coragem uma ferramenta para a glória do Seu nome. Suas mãos tocarão em muitos, sua voz traduzirá as mais lindas poesias de Deus em forma de canção, de texto, de pregação. Já começo a vislumbrar o tempo no qual verei esses frutos e já me alegro com ele.
Mamãe te ama, caçulinha, minha pequena guerreira do Senhor, valente e destemida, doce como o mel e suave como a brisa. Faz dessa vida um jardim e planta nele o amor, a justiça, a humildade. Deixa crescer as flores, mas não tire os espinhos. Cultive a grama, mas não tire as pedras. No fim das contas, tudo se explica, tudo se encaixa, tudo vai cooperar para o teu bem.
Parabéns, meu amor! Que tua vida exale o bom perfume de Cristo. Ama-O com todas as tuas forças. Ele nunca te deixará.
Tua mamãe 💓
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Adna Souza BarbosaAutora do blog Feminina Mulher e autora do livro
De um tempo pra cá, muita coisa mudou no meu modo de consumir a cultura em casa, especialmente no que se refere a leituras e livros (filmes e desenhos não fazem tanto parte do nosso cardápio cultural).
Eu pedi você a Deus em oração. Não te conhecia, nem sabia como você seria, mas já te amava. Deus me ouviu e você, Alegria, nasceu como jamais poderia imaginar. Não me deixava dormir por muito tempo, acordava a cada meia hora, mas, antes que percebesse, você já estava correndo e falando sem parar. Sem que eu percebesse, você foi soltando a minha mão...
Mas, tenha calma! Não vá tão rápido assim! Daqui a pouco é 15 e, mais um pouco, não mais te terei. Só de pensar me dá um frio na barriga, enche meus olhos de lágrimas, faz palpitar o meu coração.
Vamos com calma, Letícia, vamos fazer esse tempo durar mais um pouco. Eu te mostrei o céu e agora você quer voar. Sim, estou aqui com você em minhas mãos, segurando essas asas que começam a se desprender do corpo enrugado. Amanhã, eu sei, te verei de longe, mas não esqueça de tua velha mãe que te amou, te ensinou, morreu a cada dia para que você vivesse.
Não importa quantos aniversários você faça, você sempre será minha garotinha, aquela Letícia alegre e chorona, amável, estudiosa e fiel. Você será a minha alegria para sempre, e quando você bater as asas e voar, do meu coração você nunca sairá, porque fomos por Deus unidas num amor que em nenhum outro lugar você poderá achar.
Você, filha, é um presente de amor de Deus. Você é amada e a cada dia cresce mais preciosa.
Não esqueça disso quando a vida começar a te ensinar as duras lições. Você é amada. Você é única. Por você Deus moveu os céus, deixou tudo só para te ter. Ele é teu amigo, teu protetor, teu Pai, o teu amor.
Parabéns, Letícia!
“...teme ao Senhor, o seu Deus, e obedece a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhe ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenha vida longa.”
Deuteronômio 6:2
por Michael L. Brown
Escrevendo para o The Atlantic em 10 de março, Shadi Hamid opinou que na América hoje, “À medida que o domínio do Cristianismo, em particular, enfraqueceu, a intensidade ideológica e a fragmentação aumentaram. A fé americana, ao que parece, é tão fervorosa como sempre; é que o que antes era uma crença religiosa agora foi canalizado para a crença política ”(grifo dele). Embora isso certamente seja verdade, também é verdade que a crença religiosa foi mesclada com a crença política. No entanto, em muitos aspectos, o espírito cristão é muito diferente do espírito político. Os dois geralmente formam uma combinação muito ruim.
Mas antes de explicar o que quero dizer, permita-me fazer algumas advertências:
1. Acredito que os seguidores de Jesus devem votar e ser politicamente informados.2. Acredito que devemos ter um impacto positivo, como sal e luz, em todos os aspectos da vida, incluindo a política.3. Acredito que a piedade e a ética política podem caminhar juntas.4. Acredito que alguns cristãos são chamados a serem fortemente envolvidos na política.5. Acredito que o evangelho alcança também a política.6. Acredito que nem tudo na política é inerentemente mau ou ruim.
Assim, algumas das definições negativas para “político” incluem: “uma pessoa que age de forma manipuladora e tortuosa, normalmente para obter progresso dentro de uma organização”; ou, "uma pessoa interessada principalmente em um cargo político por razões egoístas ou outras razões geralmente mesquinhas". Ou, nas palavras de Ivern Ball, “Um político é uma pessoa que pode causar ondas e então fazer você pensar que ele é o único que pode salvar o navio”.
Quanto ao mundo da política, Maquiavel afirmou uma vez que “a política não tem relação com a moral”. Por um bom motivo, muitas vezes associamos a palavra "sujo" com "política". É assim que você joga o jogo. Afinal, como regra geral, se você não bater, esmagar, rebaixar e denegrir seu oponente, você não será eleito. Se você não alarmar seus eleitores sobre o terrível perigo da agenda de seu oponente, terá muito mais dificuldade em obter votos.
Conforme expresso por HL Mencken, "Na prática, todo o objetivo da política é manter a população alarmada (e, portanto, clamando para ser conduzida à segurança), ameaçando-a com uma série interminável de seres imaginários." Obviamente, muitas de nossas preocupações dificilmente são imaginárias. Mas quando se trata da retórica quase histérica de cada grupo, Mencken não estava exagerando.
Assim, em 2020, tanto democratas quanto republicanos alertaram que a última eleição foi sobre o futuro da democracia e que se o outro partido fosse eleito, nossa democracia estaria condenada para sempre. (No caso do Brasil, apenas Bolsonaro - não, Lula, não, Bolsonaro, não Lula - pode nos salvar!)
O espírito político - novamente, no sentido negativo da palavra - desperta a raiva. E ódio. E divisão. E má vontade. E divisão. Quanto mais oposto poderia ser ao espírito cristão? No entanto, é muito comum encontrar essa fusão de um espírito político com o espírito cristão, e quase sempre, para a degradação do espírito cristão. Em outras palavras, em vez de elevarmos os padrões da esfera política, nos tornamos poluídos e politizados. Em vez de levantarmos a política, a política nos arrasta para baixo.
Se você não acredita em mim, visite as páginas da mídia social cristã, onde assuntos políticos são discutidos. Somos muito mais políticos - desagradáveis, abusivos e divididos - do que cristãos. Pense na famosa descrição de amor de Paulo em 1 Coríntios 13: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não desonra os outros, não é egoísta, não se irrita facilmente, não suspeita mal. O amor não se deleita com o mal, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (vv. 4-7).
Em seguida, compare esse espírito com o espírito de um comício político típico, em que palavras amáveis sobre seu oponente provavelmente atrairão vaias (ou nenhuma resposta), enquanto palavras de ódio atrairão vivas de afirmação. O mundo da política é freqüentemente movido por ambições carnais e um desejo de poder, misturado com concessões e corrupção. Tiago rotula essas atitudes (entre outras) como “terrenas, não espirituais, demoníacas” (3:15). É, como afirmou, "a sabedoria terrena". Em contraste, ele escreveu que “a sabedoria do alto” era “primeiro pura, depois pacífica, gentil, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera” (3:17). Você associa esse tipo de atitude ao espírito da política? Dificilmente.
Da mesma forma, se você escrever um artigo ou pregar uma mensagem sobre um tema político, mas com espírito político - mais uma vez, no sentido negativo da palavra - você irá demonizar aqueles a quem se opõe, resultando em raiva e ódio para com os candidatos da outra parte.
Em contraste, se você escrever um artigo ou pregar uma mensagem sobre um tema político, mas com um espírito cristão , você criará uma forte rejeição moral das posições erradas do outro partido, juntamente com oração e amor pelos candidatos aos quais você se opõe.
E é aí que eu acredito que muitos de nós saíram do caminho nos últimos anos. Nós nos tornamos politizados demais, como se todos nós devêssemos estar engajados em questões políticas virtualmente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Como resultado, desviamos nosso foco dos maiores mandamentos de amar a Deus e ao próximo, erguendo cercas políticas partidárias e cultivando hostilidades políticas partidárias. É por isso que escrevi (com ironia e tristeza) que nos tornamos mais conhecidos pelo nosso ódio do que pelo nosso amor. (Esta não é apenas a opinião da mídia hostil. Eu a encontro no nível das bases o tempo todo. Nós nos tornamos mais conhecidos como apoiadores de um determinado candidato do que como seguidores de Jesus.)
Mas a solução não é se esconder em um mosteiro ou abdicar de nosso papel na sociedade. A solução é acertar nossas prioridades. Primeiro o evangelho, depois a política (e não, os dois não são sinônimos nem intercambiáveis), sempre exercitando o espírito cristão em tudo o que fazemos. E onde a política nos afasta desse espírito cristão, damos um passo atrás da política.
Se quisermos ver uma colheita real de justiça, tanto pessoal quanto corporativamente, devemos dar ouvidos a estas palavras de Tiago: “Os pacificadores que semeiam em paz ceifam a colheita de justiça” (Tiago 3:18).
Por Rachel Jankovic
E tantos anos depois, aqui estamos realizando muitas das mesmas pequenas tarefas. Corpos que doem criando uma nova vida. Bebês enfermos nos acordando durante as noites. Crianças pequenas com pequenas necessidades. Bocas para alimentar, indefinidamente. Pisos para limpar, roupas para cuidar, necessidades físicas para atender.
Vitória
Mas estamos em um lugar diferente nesta história. Não mais somos mães na esperança . Somos mães na vitória . Não estamos gerando filhos para limpar o campo para o plantio, estamos gerando filhos para fazer a colheita.
Pode ser muito fácil para nós ficarmos presas nos detalhes da maternidade, nas tampas perdidas de copos com canudinho e manchas de aquarela. A demanda do trabalho de manter a geladeira cheia e a lavanderia vazia. A preocupação com as notas do ensino médio e as bolsas de estudos na faculdade. O trabalho de colocar as pessoas dentro e fora de nossos carros, gastando os dias nos detalhes e esquecer de ver qual é a grande história.
Os sacrifícios que fazemos todos os dias não são feitos em uma batalha perdida. Eles são os sacrifícios dos vitoriosos. Eles são o custo de uma guerra vitoriosa.
Deus não compartilha de nossa visão sentimental da maternidade. Embora ele se delicie com as crianças, Ele não fala delas de um jeito bonitinho, tipo um ensaio fotográfico. Ele não as compara com pequenas fadas ou flores cheirosas, mas a flechas ( Salmo 127: 4 ), compara-as com uma flecha nas mãos de um homem poderoso.
Deus não nos diz para desejarmos a bênção das crianças porque suas vozes alegres farão com que nossa casa pareça aconchegante. Ele nos diz para desejarmos filhos que lutem com o inimigo nas portas da cidade ( Salmo 127: 5 ).
É natural e bom que tenhamos prazer nas pequenas coisas com nossos filhos. Deus não ordenou que as mães se alegrassem com as dobrinhas nas pernas ou com o cheirinho da cabeça de um novo bebê. Ele não nos disse para sorrir para eles enquanto dormiam, ou para amar a aparência deles de pijama de futebol. Ele não nos disse essas coisas porque não precisava. Esse é o amor natural de uma mãe por seus filhos.
Mas o amor de que precisamos, o lembrete de que precisamos, é amá-los, não por nós, mas pelo que Deus está fazendo por meio deles. Precisamos de um amor sobrenatural. Precisamos acreditar na vitória, sermos mães confiantes e fieis.
“Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo" ( Salmo 8: 2 ).
Essas bocas que estamos alimentando - essas são as bocas que Deus ordenou usar para silenciar o inimigo.
A vitória é nossa, porque o Salvador é nosso!
Rachel Jankovic
Feliz dia das Mães para todas vocês!
Que Deus as proteja dando graça, força e confiança nesta jornada.