O caso da Sara Winter é uma clara mensagem para nós: diz-nos que mulheres influentes e expostas na mídia NÃO sabem nada sobre o que é ser de fato mulher. Tampouco podem determinar o que é bom para nós. Ela mostra como as feministas são confusas e precisam urgentemente de tratamento, não somente médico, mas principalmente espiritual, pois seus estão cérebros arruinados pelo egoísmo e ódio.
O problema é que
as mulheres ajustadas e felizes com sua natureza feminina não têm as táticas de
manipulação das massas como as feministas têm. A tristeza nos abate, assim como
abateu Cristo enquanto chorava por Jerusalém, porque a maioria acaba por
engolir mensagens confusas de mulheres desorientadas na vida. O mundo é assim:
está no maligno. As cabeças que controlam os pensamentos da grande massa são
escravas do sistema mundano, regido pelo seu príncipe mentiroso. Fazemos nossos
esforços para que o Reino de Deus avance, mas, por vezes, esse é parece ser um
trabalho lento: como um fermento agindo na massa. E muitas vezes os filhos deste
mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz (Lc 16.8). Eles
perseguem com afinco as causas vãs deste mundo, mais do que os filhos de Deus perseguem
as causas eternas.
A Sara está como
uma cega no meio de um tiroteio. Não sabe para onde vai. Experimentou lutar por
uma causa perdida e agora se vê vítima de suas comparsas. É sempre assim o
pecado e as suas bandeiras. Parece que a Sara está com "dores da sua
própria perversidade, pois concebeu trabalhos e produziu mentiras. Cavou um
poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez". Cumpre-se, então, o que disse
o salmista "a sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá
sobre a sua própria cabeça" (Salmos 7:9-17).
O que me comove é
ver sua condição tão deplorável diante do próprio cerco que armou para si. Está
confusa e temerosa quanto ao seu futuro. Suas lutas estão claramente ruindo,
pois assim é todo aquele que constrói sua vida sobre falsas suposições. Ela
ainda precisa libertar-se de si mesma. Ela foi astuta nos seus planos e
diligente nos seus trabalhos. Fez um trabalho sujo de escavação e não se
importava se outros caíssem na vala. Fez o que podia para acabar com a piedade,
família, amor e devoção. No entanto, quem caiu na cova foi ela mesma! Ele caçou
a sua própria alma. Mordeu a si mesma. Vê a sua própria casa em chamas com a
tocha que acendeu para queimar a casa do vizinho. Todo esse balburdio que se
faz em torno da sua vida e das suas novas escolhas apenas confunde mais mulheres,
pois ela ainda não está liberta, mas cega e escrava de si. É uma cega condutora
de outras cegas. E vocês sabem o fim dessa caminhada - cair todas na cova (MT 15.13,14).
Mas a história
dela serve de lição para todos. A Sara amou a maldição e agora ela lhe sobrevém
(Sl 109.17). Para a Sara ainda há uma esperança, pois ainda tem vida. Eu espero
sinceramente que ela abandone essa vida confusa e entregue sua vida nas mãos do
Seu Criador. Que aceite a justiça de Cristo e veja nEle o castigo pelos seus
pecados, dando-lhe a salvação eterna. E
que veja que o feminismo não é apenas uma ideia ou sentimento de empatia pelas
causas "das mulheres", mas que o feminismo é uma cosmovisão completa,
que se propõe a avaliar a própria experiência de vida. É uma visão de mundo
humanista e ateísta, e portanto, longe de Deus, que é a fonte da felicidade e
amor.
O feminismo irá
colidir inevitavelmente com sua natureza feminina, obra das mãos do Criador.
Por isso é que não podemos, pela lógica, manter duas visões de mundo mutuamente
excludentes - ser feminista e defender a vida, a família, o amor. E parece que
ela ainda tenta manter isso. Para sua própria confusão.
Enquanto ela (e
outras tantas) não perceber que o problema do mundo não se trata de lutar pelos
direitos de uma classe, mas lutar contra a própria natureza egoísta, ela
continuará cavando a sua própria cova. Não é o sistema que está quebrado, somos
nós que estamos quebrados. Homens e mulheres, independentemente da cor, raça,
sexo ou status social, todos estamos quebrados por causa do pecado.
A Sara precisa
conhecer a Jesus para experimentar a verdadeira liberdade. Ela descobrirá que a
verdadeira vitória está em viver a verdade universal de Deus, pregada há tanto
tempo pelos patriarcas, profetas, reis, homens comuns, e que a nós foi revelada
nos últimos dias pelo Filho de Deus. A verdade que diz que as pessoas são
importantes, e como criaturas de Deus, as mulheres são valiosas.
O problema é que o
feminismo quer trazer para si os méritos de uma luta milenar: a luta para que
as pessoas tratem com amor e igualdade o seu semelhante. A luta do bem contra o
mal, flagrada claramente na cruz de Cristo. Lá, ele expôs todo intento do
maligno e triunfou sobre ele. Pela cruz, Cristo convergiu todas as coisas,
tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, com o fim de sermos para
louvor de sua glória. O Cristianismo é a resposta para o mundo. O cristianismo é
a resposta para a mulher, não o feminismo. A nossa vitória está lá na cruz. Ele
é a nossa paz. Ele fez do homem e da mulher um só, quebrando a barreira que o
pecado construiu. Na Sua carne, Ele desfez a inimizade, e por Ele ambos temos
acesso ao Pai (Efésios 2:16-22).
O feminismo tenta
usurpar a glória que é de Cristo quando diz ser a razão de mais justiça e
igualdade social. É por isso mesmo que os cristãos às vezes são enganados e sentem
ser solidários a algumas de suas bandeiras, que não são suas, mas de Deus, o
Criador. Deus, desde o princípio, condenou o estupro, a violência, a
discriminação, a violação da individualidade do ser humano. Portanto, conferir proteção
e direitos às mulheres é mais do que ser feminista, é ser cristão, porque esses
direitos remetem ao que o próprio Deus ordenou para o seu povo.
O feminismo não
tem nenhum mérito nisso. Toda bondade que existe no mundo vem das mãos
dadivosas de Deus, como resquícios da imagem de Deus no homem. Quando vemos
atos de bondade e igualdade, homens protegendo e amando as mulheres com
respeito e dignidade, sentimos que isso não é apenas bom, mas é o que deve ser
feito. Isso aponta para um tempo bem longe, o tempo quando o homem e a mulher
foram criados por Deus para a Sua glória. Portanto, se é que existe algum
louvor nos atos de bondade humanos, essa glória pertence somente a Deus. Por
que atribuir às causas feministas o mérito que é exclusivo do Criador?
Porque "nem o
homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a
mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de
Deus". A Ele seja a glória para sempre.
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Adna S Barbosa