Oksana Chatchko: o fim de uma luta vã
17:27:00
E se o que você gosta for errado?
E se a paixão arruinar sua vida?
E se seu ódio arrancar a sua alma?
E se suas opiniões forem equivocadas?
E se sua causa for vã?
Essas são perguntas que encontram suas respostas no final trágico de uma vida entregue aos seus próprios desejos.
Nossos sentimentos jamais podem determinar o que é certo ou errado, é por isso que precisamos de algo mais do que o nosso coração, algo que transcenda a vontade, que seja tão sublime a ponto de nos fazer cair de joelhos. O pecado que habita em nós é tão excessivamente maligno que encontra no mandamento divino, que é justo e bom e vida para a alma, motivos para nos enganar, levando-nos sempre à morte (Rm 7.11).
Entender isso nos livra de muitos laços. O grande erro do feminismo é que ele se baseia no coração, nas vontades próprias, vontades que já nasceram contaminadas em nós. "Feminismo é sobre o que você quiser ser". Ah... esse é o problema e o motivo que faz de todas as mulheres que adotam sua filosofia escravas de si mesmas. Há algo além de mim que devo ponderar. Não sabemos o que é melhor para nós mesmas, e podemos nos decepcionar com nossos próprios sentimentos.
A mulher que acredita na verdade dos seus sentimentos, um dia encontrará que ela mesma é uma mentira. E é isso o que o feminismo tem feito com tantas mulheres... e foi o que fez com a pobre feminista Oksana Chatchko, co-fundadora do grupo feminista Femen (veja aqui o fim desta mulher). Ela admitiu que o seu projeto havia sucumbido ao esgotamento da causa em seis anos apenas de formação (veja aqui). Ela, após sair do grupo, passou a pintar figuras bíblicas, escarnecendo dos valores divinos para a vida e família. Na sua concepção, a submissão da mulher era uma ideia do cristianismo e que deveria ser combatida com todas as forças. Sua filosofia de vida chegou ao limite do desespero humano, acabando com sua tão jovem vida (ela tinha 31 anos).
A mulher empoderada rompe com as normas, ergue-se sozinha para dominar numa busca vã pelo espaço que não lhe pertence e nem pode preenchê-la. Só depois ela descobre que aquilo que combate e a realidade que quer se desvencilhar é exatamente o que ela precisa para viver. Feministas removem a natureza da mulher enquanto dizem lutar por ela; retiram a identidade e depois exigem seu respeito. Ora, como ouvi-las, se não passam de meros corpos vazios, desprovidos da essência que as distingue dos homens?
Elas arrancaram sua natureza e esperam respeito, virtude e iniciativa dos outros, mas não conseguem porque elas mesmas não respeitam a si mesmas e à sua natureza. Elas zombam da honra e da castidade, da domesticidade, da submissão e depois ficam chocadas ao encontrar quem zombe daquilo que lhes falta. Elas castram as mulheres e ainda assim exigem que sejam frutíferas em seus trabalhos, lutas.
É um ultraje para as mulheres o fato de tê-las como representantes das mulheres. Isso dá a elas a chance de dizer que uma crítica ao movimento é um atentado contra as mulheres, ou que não ser feminista é não ser do lado das mulheres, como se elas, por fazerem mais barulho ou por perseguirem uma liberdade com o mesmo ardor religioso dos fanáticos, fossem mais habilidosas para ver a verdade a respeito de sua condição . Mas o peito aguerrido, a devoção perseverante às supostas causas da mulher, o desejo de mais respeito aos seus ideais não podem ser sustentados por muito tempo sem o auxílio do que lhes é inerente e que frequentemente é desprezado por elas: a decência, a castidade, a domesticidade... Não é a voz ou a presença da mulher em todos os postos públicos que fazem da mulher um ser especial e digno de atenção, mas é a necessidade de dividir suas conquistas, compartilhar sua vida e suas emoções que as torna mulheres de fato.
Uma feminista não é mais iluminada do que o resto das mulheres. É o vazio na alma que a faz parecer assim, pois ela persegue com afinco o que desprezou. A mulher que está satisfeita com sua natureza entende que seus sentimentos nem sempre são verdadeiros, antes, podem divergir daquilo que é superior e melhor para ela. Ela consegue viver com mais intensidade porque seu senso de propósito é preenchido. Ela não precisa de afirmação externa, porque encontrou na obediência ao chamado divino do Criador sua segurança.
Quando a mulher entende sua natureza e procura conformar-se à ela, encontra a verdadeira liberdade, o sentido de sua própria existência no mundo.
"Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação".1 Timóteo 2:15
É disso que estou falando. Quando nos apossamos dos nossos papéis naturais, executamos o propósito divino que sempre traz consigo a alegria, a confiança e a esperança. Afinal, Ele é o nosso Criador e o único que sabe o que é melhor para nós, mulheres.
Que Deus nos guarde de nós mesmas. Esta é a minha oração.
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Adna S Barbosa
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