A informação que falta

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Quando eu mentia ou fazia alguma maldade com minha irmã, meu pai era pai o suficiente para me sentar e juntamente com o castigo, ensinar-me que eu não deveria fazer daquele jeito. Isso me fez respeitar sua autoridade e me fez ver o quanto ele era íntegro e honesto. 

O motivo porque ele deixava minha mãe sozinha em casa cuidando de seis filhas era porque ele saia cedo da manhã para trabalhar duro e ao final do dia trazer o pão quentinho com o saco de leite para nos alimentar. Ah, com aquele dinheiro ele comprava roupas, pagava a casa, provia as nossas necessidades. 

E o dia que ele foi duro comigo... Foi porque eu estava prestes a tomar a pior decisão de minha vida, estava convicta e resoluta, então, ele me chamou, mostrou-me o que é a vida nua e crua, contou-me sobre cada sofrimento que me aguardava e saiu dali deixando-me pensativa, decepcionada, frustrada e triste. Depois daquele dia, aquelas palavras martelaram diariamente em minha mente, fazendo-me tomar uma decisão completamente contrária aos meus interesses. Não preciso nem dizer que foi isso mesmo que me salvou.

Depois disso tudo você não vai dizer que meu pai é um tirano, não é mesmo?

Quando as pessoas criticam a autoridade masculina de um pai e a descrevem como egoísta, prepotente, machista, brutal, sem amor, fria e insensível, tendo como base o castigo físico, a ausência do lar ou a dureza que muitas vezes um pai impõe aos filhos, há informações que faltam e que mudam todo o sentido do texto.

Tomemos como exemplo as acusações que fazem do próprio Deus. Alguns dizem que o Deus do Antigo Testamento é sem dúvida o personagem mais desagradável da ficção: ciumento e orgulhoso; mesquinho, injusto, implacável, vingativo; um misógino, homofóbico, racista, infanticida, genocida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, valentão caprichosamente malévolo. É o que os ateus dizem.

Mas a informação que falta é que este mesmo Criador moralmente perfeito e santo tornou-se um ser humano moralmente perfeito. Ele fez isso para nos salvar da mesma ira que derramava sobre as nações ímpias do Antigo Testamento. A maioria de nós sabe que Jesus de Nazaré deu a Sua vida como sacrifício pelo pecado do mundo. 

O que eles não sabem é que eu violei a lei de Deus (os Dez Mandamentos) e por causa disso mereço a ira da lei moral, mas Jesus pagou a minha dívida. Isso significa que Deus pode legalmente arquivar o meu caso. Ele pode rasgar a nossa sentença de morte e deixar que vivamos para sempre, porque a nossa multa foi paga por outro, que, em seguida, levantou-se dos mortos.

O mesmo santo Deus, que considera a cobiça adultério e o ódio assassinato, estende seu grande amor e misericórdia para aqueles que se arrependem e confiam no Salvador. Para o cristão, a cruz de Jesus Cristo mostra que Deus não é o tirano malvado que os homens tolos e ignorantes tentam torná-lo. A informação que falta muda todo o sentido.

Antes de criticar uma família tradicional, onde homem e mulher cumprem o seu papel, procure antes, apurar a informação que falta.

(baseado no texto de Ray Comfort)

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