As inevitáveis diferenças

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O cristão que diz: "homem é homem e mulher é mulher", é o mesmo que diz: "homem, ame uma só mulher" e "mulher, respeite o seu marido".

Falamos isso não porque odiamos, mas porque amamos. O amor não se alegra com o pecado e nem o propaga. O pecado nos afasta de Deus, e o pior, nos leva a uma eternidade longe dEle. Além dessa verdade, o pecado arruína o próprio homem, logo, aquele que pratica o pecado mais cedo ou mais tarde terá de amargar os prejuízos das escolhas divorciadas da moralidade divina. E como são terríveis! Os números estão aí: aumento das DST´s, suicídios, negligencias que levam aos abusos infantis, violência contra a mulher, contra os idosos e deficientes, uma sociedade cada vez mais deprimida, maternidade solitária, desrespeito às instituições e autoridades, desorganização da sociedade, colapso familiar, só para citar alguns.

Se amamos o ser humano de fato, diremos: BASTA! Chega de imoralidade sexual, de adultérios, de liberação sexual em nome de uma suposta liberdade que oprime, denigre a dignidade humana e finalmente mata. Usar a liberdade para satisfazer os impulsos carnais e sexuais e não como expressão do amor por outros é atrair para si mesmo e para os que lhe cercam, a morte.

A última postagem que publiquei, cujo título era "Deixem os meninos serem meninos", rendeu muitos compartilhamentos, mas também a invasão de alguns poucos incomodados que afirmavam ser pessoal a escolha sexual, desconsiderando totalmente a natureza. Foi justamente com essa promessa de liberdade dos padrões sexuais naturais que o movimento feminista iniciou suas lutas. Desde lá, cada vez mais as coisas só pioraram. E estamos perto de um colapso. Essa questão é essencial para a vida porque a unidade sexual tem o poder de construir grandes civilizações, como pode também arruinar povos inteiros. Arnold Toynbee escreveu: "“De vinte e uma notáveis civilizações, dezenove pereceram, não por conquistas vindas de fora, mas pela decadência interna".” Outro historiador, o Dr. J.D. Unwin, da universidade de Cambridge, fez um estudo de dezoito civilizações, e concluiu que “uma sociedade ou escolhe a promiscuidade sexual e se arruína ou escolhe a disciplina sexual e energia criadora.”

Infelizmente, hoje, caminhamos para a extinção das culturas. Já estamos assistindo a isso nos países precursores dos movimentos de liberação sexual: as taxas de natalidade tem diminuído a pontos abaixo do nível de substituição nos países europeus. Eles maquiam essa verdade do fracasso da revolução sexual concedendo incentivos às famílias que gerarem mais filhos ou compensando o déficit através das políticas de imigração.

Sua sexualidade, portanto, não é meramente uma questão de escolha pessoal, que afetará apenas você, mas é uma questão pública que afetará cada pessoa envolvida no seu convívio, na sua comunidade e finalmente no país de onde pertence. Se queremos o bem das pessoas, incentivaremos a prática sexual natural, orientada para a construção de famílias que mais tarde construirão o mundo que nossos netos viverão. Portanto, fortalecer as famílias deveria ser a prioridade de toda política social. A sobrevivência da humanidade depende das escolhas pessoais que fazemos dentro dos limites da nossa intimidade. Essa é a verdade, quer ouçam, quer deixem de ouvir.

A vida surge da união de um homem com uma mulher. Sem isso, seria impossível a cultura e tudo o que a envolve. A verdadeira liberdade está em sermos aquilo para o qual originalmente fomos criados. Nossa missão aqui é viver para Aquele que nos fez e encontrarmos prazer nEle. Mas, o homem no pecado engana-se e permanece no engano sem querer ver a luz que irá libertar a sua mente e corpo do cativeiro dele mesmo. O pior: a cantiga dessa cultura sexual depravada já tocou tantas vezes que até os que receberam os bons valores da vida já não querem passar essa mesma vida para aqueles que deles procederam ou procederão. O resultado é analfabetismo funcional, distúrbios psicológicos, direito à vida dos mais frágeis (fetos, idosos, deficientes, crianças) desprotegido, liberdade das famílias roubada - tudo isso em nome das ideologias de gênero que prometem liberdade enquanto os seus próprios autores e heróis são escravos de uma vida oprimida e vazia de sentido.

Homem é homem e mulher é mulher. São nossas diferenças que moldam nossas identidades e que tornam a humanidade viável. E os que estão, de alguma forma, fora desse padrão, (os anômalos físicos ou psicológicos) não alteram essa realidade, apenas a confirmam. 


É a vida de santidade, vivendo dentro dos padrões divinos de castidade, fidelidade e amor que nos dará uma vida próspera aqui, e na vindoura, a entrada no Reino dos céus. Aceitemos a justiça divina gratuitamente imputada a nós pelo Seu Filho Jesus. O Seu amor é imenso para que o desprezemos a ponto de torná-lo em dissolução. Há uma vida nova nos esperando. Uma vida de poder que nos habilita a praticar as boas obras para o bem de nós mesmos e dos que nos cercam. Pense nisso. Deus nos ajude.

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