Ao meu pastor, com amor!

17:30:00



Hoje é um dia especial. É o dia do meu querido pastor. Sou extremamente agradecida a Deus pela Igreja em que sou membro e desfruto da comunhão com meus irmãos que servem ao mesmo Deus. Este rebanho santo é pastoreado pelo meu querido pastor Ailton e sua amada esposa, a irmã Judite. Conheço este casal desde que sou criança. Frequentei sua casa por um bom tempo em minha infância e adolescência, e agora, mais perto de mim geograficamente, acompanho semanalmente todo o trabalho desenvolvido por eles, ano após ano.

Sabe qual é a lição da vida deste homem que mais me inspira? A lição da humildade. Isso mesmo. Apesar de sermos uma igreja muito forte no nosso estado (Pernambuco), temos um pastor que não aparece muito, mas que faz questão de treinar o maior número de pessoas para contribuir para o avanço do Reino de Deus através da evangelização em todos os seus níveis: pessoal e de massa. Pra mim, essa é uma mensagem não falada que grita na minha vida: "PREOCUPE-SE EM SERVIR A DEUS COM O MELHOR QUE VOCÊ TEM, MAS AO FINAL DE TODO O TRABALHO, DEIXE A GLÓRIA COM DEUS".

Este exemplo inspira todo o corpo de obreiros que serve a Deus na igreja. Muitos são extremamente engajados na evangelização e alimentam anonimamente todos os setores de evangelismo de nossa igreja. Quando o fazem, tem plena convicção de que estão fazendo para a Igreja do Senhor. Eu amo meu pastor e o admiro. Como crente em Jesus, ele me inspira a buscar cada dia mais a glória de Deus, exclusivamente, e não a minha própria. Eu sei que para ele, fazer o culto doméstico todos os dias é tão importante quanto dirigir um grande culto num estádio lotado.

Estive analisando as motivações do meu coração e percebi o quanto tudo isso revela como é bom estar plantada num lugar onde a semente do verdadeiro evangelho foi semeada. Sim, porque o evangelho do nosso Jesus valorizava tanto as multidões como uma única pessoa rejeitada pela sociedade indo buscar água num poço ao meio dia. Sim, o Evangelho do meu Jesus faz com que saibamos tanto a ter em abundancia, como a padecer necessidade, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter fama, como a ser perseguido e humilhado (Fp 4.9-12). Posso dizer tranquilamente para meu pastor: "o que aprendi, e recebi, e ouvi, e vi em vós, isso procuro fazer; e o Deus de paz tem sido comigo". E se convém gloriar-me em alguma coisa, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza (2 Co 11.30).

Num tempo em que tudo vira propaganda e motivo para promoção pessoal, seja no mundo, como no meio dos que se dizem evangélicos ou cristãos, sou persuadida pelo meu pastor à prática da fé, pois sua vida me leva a temer ao Senhor e a glorificar o Seu nome. Posso responder aos que se gloriam na aparência, e não no coração, que tenho nele a certeza de que fará o possível para que nós, rebanho de Jesus, sejamos apresentados a Ele em pureza e verdade, ainda que isso custe aquilo que Paulo disse: "Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós. Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5:11-21).

A verdadeira alegria do crente não está naquela parte do evangelho que atrai muitos para si por causa de Jesus, pois essa é a parte que pode tocar aquela área ainda sujeita às concupiscências do pecado, como por exemplo, a soberba da vida. Mas a verdadeira alegria reside no fato de termos os nossos nomes escritos no céu - a parte que toca a eternidade pela fé, a esperança de sermos reconhecidos não aqui, mas lá em cima.

Como tudo o que fazemos na vida - e Jesus deixa isso bem claro ao usar situações cotidianas para expressar grandes verdades - há sempre algo para ser feito em secreto, na simplicidade e privacidade, muito antes do que se mostra aparente e digno de aplausos. Pena que, principalmente se tratando de implantação de igrejas, esse trabalho é diminuído pelos que enxergam o evangelho com os óculos da ganância, orgulho e exibicionismo.


Pastor, 
como aprendiz sua, agradeço a Deus por crescer ouvindo a ti, agradeço a Ele por ter meu caráter, ao longo desses anos, sendo conformado à imagem de Cristo através de suas palavras, pela comunhão, pelas disciplinas, por suas orações... Com o senhor eu vi a lição de João Batista bem viva: temos que diminuir para que o nome de Cristo cresça.  É isso que resume sua vida. Nesses últimos dias tenho me convencido que muito mais importante que engajar-me em uma causa, seja ela qual for - política, pessoal, social, ideológica ou até mesmo religiosa - o mais importante é estar bem no meio da Igreja, envolvida com ela, aprendendo com meus irmãos a pôr em prática tudo o que as Escrituras nos ensinam, ganhando vidas não para proveito meu, mas para o engrandecimento do nome do único que é digno de receber toda glória - Jesus. E eu sei que isso é um reflexo do amor que o senhor tem pela Igreja de Cristo. 

Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de ti, fazendo sempre com alegria oração por ti em todas as minhas súplicas, pela tua cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em ti começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; como tenho por justo sentir isto de ti, porque o retenho em meu coração, pois tu foste participantes da minha graça. E peço isto: que o nosso amor como Igreja cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aprovemos as coisas excelentes, para que sejamos sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. 

Essa confiança que tu tens em pregar o Evangelho de Jesus sem fingimento gera em nós, Igreja de Deus, intensa expectação e esperança, e te torna distinto de todos os falsos mestres que se levantam por aí. Sei que para ti, pastor, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no teu corpo, seja pela vida, seja pela morte. E então passo a entender claramente que o viver aqui é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne pode dar tantos frutos para a glória de Deus, não sabemos mais então o que devamos escolher: desejamos partir, para estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor, mas julgamos mais necessário, por amor dos escolhidos, ficar na carne. A tua permanência entre nós é de proveito para todos nós e gozo da fé.

Parabéns! E que venham muitos anos.

Da tua ovelha, Naná. 

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