A Cadeira Vazia

15:29:00



Essa é a história de uma garotinha que viveu por aqui apenas dezesseis meses antes de ir para junto de Jesus. Quem a escreveu foi seu pai, Mark Waters. A foto, que recebeu o nome de "A cadeira vazia", é da família e foi fotografada por ele e enviada para o dr. James Dobson, antes de publicar o livro "Educando Meninas". Leia. É emocionante.

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Prezado dr. Dobson,

Hoje é o sexto aniversário do dia em que Delaney, minha garotinha querida, foi para casa viver com o Deus todo-poderoso. Nesses momentos em que minha família e eu nos lembramos dela com lágrimas, sorrisos e a certeza de que a veremos novamente algum dia, não posso deixar de pensar em você e no livro que está escrevendo, Educando Meninas.

Embora tenhamos passado apenas dezesseis curtos meses com a Delaney, ela é uma dádiva especial. Na época, eu era pai de um garotinho (hoje de dois) e posso dizer que ela era um ser completamente diferente. Desde que meus meninos tinham idade para estender os braços e me abraçar, minha impressão era de que eles estavam treinando um golpe de luta livre que hoje eles aplicam em mim sempre que podem. Receber um abraço da Delaney, porém, era uma experiência bem diferente. Ela não cansava nunca de se derreter em meus braços e enterrar o rosto em meu pescoço. Era amor puro. Era minha Doce Delaney.

Ao compartilhar nossa história com outras pessoas, especialmente com pais e mães, faço sempre questão de transmitir a visão mais importante com a qual Deus nos abençoou (sim, abençoou) por meio dessa perda trágica. Sempre lhes digo: "Posso viver aqui na terra sem minha querida Delaney, mas não posso passar a eternidade sem qualquer um dos meus filhos". Deus tornou a relevância dessa ideia bastante clara para minha esposa, Becky, e para mim, e somos (no sentido literal) eternamente gratos. É meu desejo que essa verdade fique clara para todos os pais sem que precisem passar por uma experiência trágica como a nossa.

Apesar de tudo o que aprendemos, continuamos não sendo pais perfeitos para transmitir a visão eterna de Deus. Nossos filhos falam com frequência e certeza da "nossa irmã Delaney, que mora no céu". Também sorriem quando falam sobre o que vão fazer juntos quando finalmente se encontrarem com ela. A fé das crianças é tão pura. Gosto demais disso.

Não sei qual será a aparência da Delaney quando a virmos novamente. Ainda será uma garotinha, ou terá crescido e se transformado em uma linda mulher? Não importa. Nós nos abraçaremos e derramaremos muitas lágrimas de alegria por um longo tempo. Eu chorarei porque a dor da morte dela terá desaparecido para sempre. Só restará a única coisa que importa de verdade: participaremos da eternidade juntos.

Que Deus o abençoe enquanto você escreve este livro, Dr. Dobson. E que seus leitores levem a sério a responsabilidade de educar, proteger e amar essas dádivas especiais, essas garotinhas ternas, amorosas e preciosas que Deus lhes confiou.

Seu irmão em Cristo,

Mark.

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