O Estado como o pai desempregado e a fúria da Míriam

16:46:00




O presidente Temer comparou o Estado em crise econômica a um marido que perde seu emprego e precisa contar com a ajuda da mulher para equilibrar o orçamento doméstico.

A Míriam Leitão, como sempre, esperneou e chiou. Para ela, é humilhante dizer que o homem é o principal provedor do lar, e que a mulher é a sua auxiliar. A casa, para ela, é sinônimo de burrice, esquecimento, e, portanto, deve ser evitada a todo custo. Bom mesmo é ocupar os mesmos espaços públicos, ser diretora de uma grande empresa, ou, como ela mesma diz, atuar como jornalista econômica em alguma mídia por aí.

Enquanto defende isso, a Míriam esquece o tamanho do seu preconceito com as donas de casa. Claro, mulheres podem fazer quase tudo que os homens fazem, exceto limpar esgotos, carregar sacos de cimento, ou consertar redes elétricas. Homens também podem fazer quase tudo o que as mulheres fazem, exceto gerar filhos e amamentá-los. Mas isso ninguém questiona.

A verdade é que famílias precisam de mulheres domésticas porque há um trabalho muito importante, bem mais importante do que fazer jornalismo econômico, a ser feito por elas. Não é porque sabemos cuidar de pessoas que devemos ser médicas. Não é porque sabemos fazer orçamentos que devemos ser contadoras ou gestoras de empresas. Não é porque gostamos de ensinar que devemos assumir um cargo numa escola por aí. Isso só nos mostra que a capacidade em si mesma não determina o lugar onde devemos trabalhar. Deus chamou o esposo e a esposa antes mesmo de haver espaços públicos, empregos, carreira. A família vem antes de qualquer atividade e toda atividade que existe, só existe para dar suporte à família.

Para justificar sua fúria contra as domésticas submissas, a Míriam Leitão recorreu a uma feminista. Pelo menos nisso ela foi honesta, pois é o movimento feminista o responsável pelo desprezo ao lar, e pela corrida para fora de suas portas. Na verdade, é o pecado do orgulho, vestido com a capa do feminismo, que levou as mulheres a abandonarem seu lugar indicado por Deus. As diferenças existem e precisam ser respeitadas. Mais do que isso: as famílias são essenciais para a vida, e precisam seguir seu curso natural para que haja prosperidade na nação. Mas acho que essa lição a Míriam faltou. Não aprendeu que boas economias se fazem com boas disciplinas pessoais, exercitadas na família. Essas disciplinas seguem o padrão natural do corpo, fazendo dos homens, os provedores, pois estão sempre prontos para enfrentarem o mundo, e das mulheres, as nutridoras.

O desequilíbrio nesses papeis gera distorção e desequilíbrio na família. Famílias desequilibradas geram nações pobres. Mas no jornalismo dela, isso não existe. O mundo dela é o mundo do microfone, das pernas que batem nos aeroportos e das teclas que batem redigindo textos. Sem casa, sem filhos, sem marido. E assim o jornalismo dela caminha para a extinção, assim como toda a nação que rejeita o papel maternal no lar. A previdência está aí para demonstrar na prática o que acabei de dizer. Em pouco tempo, já não haverá economia para se debater, porque todos serão apenas cadáveres nos túmulos. Pobre Míriam!

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