Lar: “o lugar mais perigoso para uma mulher”. Só que não.

12:34:00




Há bem pouco tempo, o lar era visto como lugar de refúgio, lugar de consolo, segurança e de trabalho lucrativo para a mulher. Hoje, a ONU descobriu que não é bem assim. O lar, na verdade, é o “lugar mais perigoso para uma mulher” porque é lá onde a violência contra ela é mais praticada. O mesmo relatório pede que “mais ações para combater a violência de gênero sejam realizadas, incluindo maior coordenação entre a polícia, médicos e serviços sociais, assim como esforços para garantir que serviços de apoio especializado estejam disponíveis para mulheres em situações de risco. Homens também devem ser envolvidos em programas para combater normas de gênero nocivas desde a educação primária” (clique aqui para ler a notícia).

Só que não é bem assim. Na verdade, elas não são mais agredidas do que os homens, pois eles são ainda os que lideram a vasta maioria das vítimas de homicídio, segundo disse o diretor-executivo desta mesma organização, Yury Fedotov. Se há mais homens vítimas de homicídio, por que as mulheres permanecem no foco como vítimas dos homens? É claro que a ênfase na mulher é apenas para atender as questões de gênero, a agenda feminista e anti-família.

Vítimas masculinas desaparecem da questão, e olhe que o relatório supostamente vem para defender a “igualdade de gênero”. A grande questão é que um relatório centrado nas mulheres terá a integridade dos seus dados comprometida desde a origem, pois desconsidera a experiências de homens nas mesmas situações observadas pelas mulheres. Uma coleta de dados inclinada à desigualdade jamais poderá ser usada para avaliar questões de igualdade entre gêneros, estereótipos negativos, violência doméstica ou qualquer outro parâmetro usado para comparar homens e mulheres.

O relatório esqueceu de incluir nas variáveis dos seus dados questões como emancipação feminina, liberação sexual e empoderamento das mulheres. Todos esses pontos são exaustivamente martelados, dia após dia, na grande mídia, criando nas mulheres um senso de independência absoluta, sendo que tudo isso produz um efeito adverso para o dado da violência: estimula a igualdade de poder como natural a ambos os sexos, tornando, por assim dizer, homens e mulheres igualmente capazes de produzir violência. O empoderamento feminino é sobre proporcionar à mulher condições de igualdade (superioridade?) com os homens nas questões de dominação. Logo, as mulheres devem também ser analisadas nas questões de violência, nos lugares em que elas dominam. É sabido que elas podem usar de diversos meios para intimidar, provocar e oprimir outros.

Os abusos físicos são normalmente mais utilizados pelos homens porque eles são fisicamente mais fortes. No entanto, há outros tipos de abusos tão ou mais nocivos, como o abuso psicológico que pode, inclusive, ser a fagulha para abusos físicos. É dele que a mulher mais usa no ambiente do lar, principalmente jogando filhos contra seus pais. E abusos psicológicos deixam marcas muito mais profundas do que as agressões físicas. Esse argumento é usado pelas próprias feministas quando lhes é conveniente, como no caso do movimento #MeToo, encabeçado por artistas de Hollywood.

Esse relatório nada mais é do que uma investida contra a mulher, uma mentira para fazê-la cair no perigo que é o mundo sem conexões de apego e afeto. É cilada que a coloca contra o homem, aquele que é o único que pode formar com ela uma parceria produtiva, trazendo-lhe segurança e provisão. É o engano da serpente na forma de “pesquisa de campo”, analisada por um único ponto de vista.

Pintar o lar como ambiente de violência é uma forma mascarada de entregar o controle da vida aos dominadores do mundo, porque para onde quer que corra, não se poderá escapar dos que dominam e dos que são dominados. A ONU sabe que o enfraquecimento das famílias e das hierarquias sociais são o caminho para a dominação do mundo. Portanto, destruí-las é a meta de todo seu trabalho.

Seus intentos não terão sucesso se a família não for minada nas suas bases. A ONU está à serviço do Reich que virá e que já mostra suas forças neste mundo. A família, segundo sua visão de dominação totalitária, é o terreno estrutural fértil e ideológico de todas as ordens sociais com base no princípio autoritário. Esse poder não mais discute questões de religião ou coisas do tipo - simplesmente elimina as repressões sexuais e dissolve os laços sagrados da família, laços de amor que prendem a mulher ao seu marido e as crianças a seus pais. A família carrega o poder que impede seu domínio total no mundo.

Não há polícias nem placas de censura, mas em cada canto há um modo de vida imposto, um padrão único de conduta, um discurso pronto a ser seguido. Não há nenhuma proibição contra a formação de famílias, contra o casamento ou a geração de filhos, mas em nome da luta contra a violência da mulher, essas práticas estão sendo insidiosamente reduzidas, e as condições sociais para sua execução estão sendo destruídas.

A realidade da fuga do lar, no entanto, é vista nos inúmeros filhos desobedientes, ingratos, detratores, que não temem desonrar as autoridades; é vista no desregramento sexual e nas inúmeras doenças venéreas que dizimam milhares de jovens. A fuga do lar é, por fim, a destruição total daquilo que deveria ser o nascedouro da vida, a base das nações, a glória da humanidade.

O que está em jogo não é a segurança da mulher, mas a perda de sua liberdade para ser esposa, mãe e dona de casa feliz, livre das imposições de grandes empresas e de sistemas de pensamento opressores. O que está em jogo não é a sua integridade física, mas a perda de sua sanidade mental quando chegar o momento em que já não faça mais sentido a existência, posto que nunca experimentou o que é dar e receber num sentido íntimo e pessoal, que não sabe o que é estabelecer relações duradouras num mesmo local, com as mesmas pessoas, crescendo através dos consensos e conflitos, ganhos e perdas.

Ter uma família e ficar em casa é, para a mulher, um sonho cada vez mais tolhido, uma realidade que se distancia e que lhe aproxima de um futuro sombrio: um mundo de competição e guerra, como é o mercado de trabalho, aquele que tomou o lugar do seu desejado lar. 


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Adna S Barbosa




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